'No seu baralho, eu me embaralho
Atravesso seus braços e tento me conter
Em seus lábios eu vou dissolver
O que eu acho que é desejo
Não dá pra não sentir
Sua imensidão de olhar
E, mesmo querendo não gostar,
Você se rende ao 'se entregar'
Minha maquiagem já se foi
Minha saliva já não basta
E, num suspiro repentino, você afasta
Toda a sua delicadeza
Seu movimento, por inteiro
É envolvente e desregulado,
Mas, mesmo se sentindo envenenado,
Não se cansa de se envenenar
É como se fosse um vício, uma droga
Uma mistura de ânsia e amor
Que adormece e, controla,
Uma possível dor.'
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