sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dor

Certas dores me inspiram.
A dor de ver o mar alaranjar
Numa quente tarde de sol
A dor de cantar quando estou triste
De chorar quando estou feliz
De caminhar sem rumo, quando quero
De sentir a chuva e me arrepiar
A dor de olhar fundo nos olhos de alguém
E enxergar sinceridade
A dor de um desabafo com minha mãe
De dizer o que sinto, sem medo
A dor de vomitar verdades necessárias
De sorrir em conjunto
A dor de escrever sobre a dor de ser assim.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tento fugir, mas, sempre que consigo uma distância, algo acontece.
Sempre que o alívio chega e se acomoda, vem algo pra ocupar seu lugar.
Eu não quero inimigos. Estou fazendo do tempo e do acaso meus aliados. Apenas deixo as coisas fluírem, acontecerem.
Se tiver que sentir dor, que eu sinta.
Se tiver que mudar, que eu mude.
Se tiver que deixar passar, que eu deixe.
Se tiver que esquecer, que eu esqueça.
Se tiver que aceitar, que eu aceite.
Estou me entregando e me permitindo ao destino.