quarta-feira, 3 de outubro de 2012


Percebo o quanto a suavidade tomou conta do meu ser, mesmo tudo sendo tão agoniante ainda. As palavras são mais profundas, mais cheias de dor. Dor tão sutil, mas não imperceptível.
                
Talvez todas as experiências vividas de um tempo para cá tenham me trazido essa dor sutil. Antes era muito mais revolta, muito mais vômito, palavrão... Hoje é muito mais coração, lágrimas e seriedade.
               
Vou contando, de pouquinho em pouquinho, todas as pequenas decepções e tristezas diárias que, vão se acumulando como poeira num móvel velho. E já não tenho mais vontade de limpá-lo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


É mais fácil ver que estou no escuro
Me enxergar aonde não estou
Do que tentar descobrir para onde vou
É mais fácil entender meus gestos
Decifrar meus movimentos
É difícil a espera no nada
Angustiante desejo de não mais querer
De não querer nada
De não ser nada
Mesmo que seja só pra você.